segunda-feira, 28 de abril de 2014

NA PAZ DO NOSSO MAR


                   Luz que brilha neste
                   Mar que reflete
                   Em todo
                   O meu Eu.

                  Neste momento de Fé
                  Nesta hora de pura Magia
                  Neste Mar com suas ondas
                  A Sentir suas energias.

                 Pra todo Mal  levar  
                  Pra todo Mal as Ondas do Mar levar.
                  Salve a Rainha do Mar
                  Nossa  Mãe Iemanjá.

















































Ricardo.Faria


quarta-feira, 16 de abril de 2014

OGUM - HOMENAGEM DIA 23 DE ABRIL NO CEANSG - UMBANDA - 711/712- ASA NORTE BRASILIA : AS 20:00 HORAS





                                             SÃO JORGE    OGUM





QUE OGUM TE DEFENDA COM SUA ESPADA 

DE TODO MAL QUE TENTAR APROXIMAR DE VOCÊ,
QUE ELE FAÇA DE VOCÊ UM GRANDE GUERREIRO.


O Dia de São Jorge é comemorado no dia 23 de abril e é 

feriado municipal no Rio de Janeiro. 


São Jorge foi um padre e soldado romano no exército do 


imperador Diocleciano, e é venerado como mártir 


cristão. 


São Jorge é um dos santos mais venerados no 


catolicismo, 

e ficou imortalizado no conto em que mata o dragão.



 
O Dia de São Jorge é celebrado por várias nações para 


quem o santo é patrono, como Reino Unido, Portugal, 


Geórgia, Catalunha e Bulgária. 


No sincretismo religioso, São Jorge corresponde ao orixá


Ogum, Senhor da guerra, indomável e imbatível 


defensor da lei e da ordem, defende os fracos e os que 


estão em demanda. 





                                                     Imagem do santo localizada na Igreja de São Jorge no Centro do Rio de Janeiro


História

De acordo com as lendas, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da província da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador Diocleciano.
Em 302, Diocleciano (influenciado por Galério) publicou um édito que mandava prender todo soldado romano cristão e que todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Jorge foi ao encontro do imperador para objetar, e perante todos declarou-se cristão. Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o imperador tentou dissuadi-lo oferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os deuses romanos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).





Ficheiro:Icon8.jpg

Ícone de São Jorge, Museu Cristão-Bizantino, Atenas



Ficheiro:Coat of Arms of Moscow.svg
Brasão de Armas de Moscou, cidade que tem São Jorge como Padroeiro.


Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, no Império Bizantino, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.


Ogum em yoruba:


Ògún

é, na mitologia yoruba, o orixá ferreiro, senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun pelos odu etaogunda, odi e obeogunda, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba ogun.
Ogum é considerado o principal orixá a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um dos semideuses visando uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra".
Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos iorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um lugar chamado 'Ire-Ekiti'.

É também chamado por Ògún, Ogoun, Gu, Ogou, Ogun e Oggún. Sua primeira aparição na mitologia foi como um caçador chamado Tobe Ode.[

 filho de Oduduwa e Yembo, irmão de Xangô, Oxossi, Oxum e Eleggua. Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé.

Ogum é um orixá importantíssimo na África e no Brasil. Sua origem, de acordo com a história, data de eras remotas. Ogum é o último imolé.
Os Igba Imolé eram os duzentos orixás da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos orixás da esquerda.

Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, , enxada, picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza.

Tradicionalmente um guerreiro, Ogum é visto como uma poderosa divindade dos trabalhos em metal, semelhante à Ares e Hefesto na mitologia grega e Visvakarma na mitologia hindu. É representado, no Brasil, como São Jorge; como tal, é poderoso e triunfal, mas também exibe a raiva e destrutividade do guerreiro cuja força e violência pode virar contra a comunidade que ele serve.
Dá força através da profecia e magia, e é procurado para ajudar as pessoas a obter mais um governo que dê resposta às suas necessidades.




Na tradição religiosa afro-brasileira Candomblé, Ogum (como é conhecida essa divindade iorubá no idioma português) é freqüentemente identificado com São Jorge. Isto acontece, por exemplo, no estado do Rio Grande do Sul e na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, Ogum também é representado por Santo Antônio, como freqüentemente é feito na região nordeste do Brasil, por exemplo, na Bahia.


Ogum na Umbanda



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e7/Ogum_Meg%C3%AA.JPG

Ogum Megê

Ogum é um dos principais orixás cultuado na Umbanda, sincretizado com São Jorge e Santo Antônio na Bahia. Seu dia é o 23 de abril.1


Características :

Logum ou Ologum (olo = senhor, gum = guerra, ou seja, o senhor da guerra ou guerreiro) é uma divindade da cultura Iorubá, região onde localiza-se hoje a Nigéria. Nos domínios de Obéocutá, seu culto era essencialmente agrário, como ainda o é, é a divindade do ferro, quem produz as ferramentas necessárias ao cultivo.1 Nesta Região, poucos são os que dominam a arte de fundir e moldar o ferro de forma manual. Por isso, todos que dominam esta técnica são considerados protegidos de Ogum.
Na África, a organização teológica funciona de modo diferente à forma como se desenvolve a religiosidade afro no Brasil. Lá, as pessoas acreditam que a divindade Iorubá é um ancestral comum aos moradores da tribo, cidade, ou etnia e não como uma divindade, como o é no Brasil.1 No caso, grande parte das pessoas que praticam as religiões "tradicionais" da região de Obéocutá, acreditam que Ogum seria seu ancestral divinizado. Quanto ao mito, Ogum é lembrado como conquistador e caçador, como quem sempre defendeu os seus e sempre proveu de alimentos sua tribo. Contudo, no Brasil seu mito muda de aspecto, devido a lógica da escravidão, os africanos acabam por exaltar outros aspectos desta divindade, de forma a contemplar seus anseios, buscando se livrar dos castigos dos seus senhores, passavam então a privilegiar o aspecto guerreiro e violento da divindade.2 Ogum é o guerreiro, general destemido e estratégico, é aquele que veio para ser o vencedor das grandes batalhas, o desbravador que busca a evolução. Defensor dos desamparados, segundo a lenda, Ogum andava pelo mundo comprando a causa dos indefesos, sempre muito justo e benevolente. Ele era o ferreiro dos orixás, senhor das armas e dono das estradas. Irreverente, pois é um orixá valente, traz na espada tudo o que busca.
É considerado protetor dos policiais, ferreiros, escultores, caminhoneiros e todos os guerreiros.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Na nossa Umbanda.

Alinha ou vibração de

Ogum é conhecida como linha de são jorge.

  A vibração de Ogum é, portanto, Fogo da salvação ou da  Glória.
É também o Mediador, o Controlador dos choque consequentes ao Karma. É alinha das demandas da Fé, das aflições e das lutas, batalhas. É a divindade que no sentido místico protege  a todos.

   =   O  Fogo Sagrado

   =   A  Luta Sagrada
   =   O  Luta Divina
   =   O  Fogo da Glória ou da Salvação.
    
   =  Fogo, Guerreiro
   =  O Guerreiro Pacificador  
   =  O Guerreiro, o Batalhador pela Fé.

   : Ogum é aquele que neutraliza de seu poder as iniquidades e os conflitos Kármicos.
Em caráter hierático, Ogum lembra-nos os grandes
condutores no inicio de suas tarefas.
Ogum é o condutor de grande Exército de Almas.

   : Desempenham sérias funções no planeta terra, dentro desse movimento Umbandista.




     Vibração de Ogum São:




     1)  Ogum  Delê

     2)  Ogum Rompe-Mato


     3)  Ogum Beira-Mar


     4)  Ogum Malê


     5)  Ogum Megê


     6)  Ogum Yara


      7) Ogum Matinata



 Ogum como Guerreiro de Umbanda é o batalhador, o vencedor de: Demandas.






                                                                                
            


SALVE SÃO JORGE 

OGUM IÊ MEU PAI!


             
                                                                                 


Ogum

Se meu pai é Ogum,

Vencedor de demanda
Quando vem de Aruanda é pra salvar filho de Umbanda
Se meu pai é Ogum,
Vencedor de demanda
Quando vem de Aruanda 

é pra salvar filho de Umbanda
Ogum,ogum, ogum
Ogum,ogum, ogum
Salve os campos de batalha
Salve, Salve,Salve  

Ogum, Ogum, Ogum
Ogum, Ogum, Ogum. 




                               
 Eu tenho Sete Espadas pra me defender

Eu tenho Ogum na minha companhia

Seu Ogum é meu Pai


Seu Ogum é meu guia


Seu Ogum é meu Pai


Vivo com Deus e a Virgem Maria.



     
 Ô gente sarava Ogum

 Ele é nosso general

 Diz Ogum é de Lei lê lê


 Diz Ogum é de lá, lá, lá


 A coroa de Ogum de Lei


 Só Deus pode tirar.




Capitão do Mato mandou me chamar
Tempo não tenho


Caminho há


Olha o militar


Quem está de ronda


É militar.






Mas ele é praça de cavalaria
É Capitão – 

Oficial do dia.



Ogum olha a sua bandeira
É branca, é verde, é encarnada
Ogum, nos campos de batalha
Ele venceu a guerra
Sem perder soldados.




A sua espada é de ouro
Sua coroa é de Rei
Ogum é Tata de Umbanda
Seu cangira, munganga
Ogunhê!





Mandei selar meu cavalo
Para Ogum viajar
Vai para a terra de Nª Sra da Glória
Ele vai, mas torna a voltar
É madrugada
Toca a alvorada
E aí vai Ogum
Seu Ogum
A benção meu pai
Quem é filho de Ogum
Roda, balança e não cai

Selei, selei, seu cavalo selei
Olha, Ogum já vai embora
Seu cavalo selei
Seu ordenancia mandou avisa
Seu cavalo está pronto para ir viajar
Mas como é lindo no clarão da lua
Seu cavalo branco com a imagem sua

Que Oxalá nos abençoe sempre...



Saravá !!! 




Ricardo.Faria

terça-feira, 15 de abril de 2014

EU NA MINHA UMBANDA DE MUITO AMOR EM MEU CORAÇÃO





Eu na Fé.
Eu na minha Lei.
Eu na Energia
Eu na Paz.
Da minha Umbanda Linda,
Em meu Coração...


Da Lua de Oxalá

Do Mar Azul 
De Mãe Iemanjá
Das Matas Virgem
De Oxossi.... 

Eu com meu Pai Antônio...

Na suas falas mansas suaves.
De muito Amor e Carinho
Nos envolvendo com um laço
De Esperança e renovado
A Força e a Coragem para
Buscarmos os nossos
Verdadeiros ideais.

Eu com meu Guardião

Da Cobra Coral...  
Na sua Mata Verde
Na Beleza que Emanam das 
Suas Árvores.
E as Magias de suas Ervas.
Para nossa Cura.
E Aliviar nossas dores 
Espirituais e Materiais.


Eu com a Ternura

De Pedrinho...
Esta Criança do Espaço
Que esta sempre em Mim.
Com seu Sorriso e Alegria
E O Amor que me cerca.
E assim sou Feliz.
Simplesmente faço alguém Feliz.

Eu com meu Amigo

Mestre ZÉ...
Com seu terno Branco
E a sua Bengala.
Na Ginga de sua Magia
Na sua Sabedoria 
Na Harmonia de sua leveza
Na Humilde e Bondade.
Guarde-me;
Livrando-me;
Dos Perigos das Encruzilhadas
Deste Viver.


Eu na Humildade na Simplicidade

No Coração e fazer o bem que puder
Sem visar Recompensas.
A Caridade Pura  para com o próximo
Na minha Missão.
Desta Religião que e a minha
Umbanda de Amor.


- Umbanda é Pele, Tato. ou Você Sente 
Ou Você não sabe o que é!

Motivo de Orgulho
Ser Médium de
Umbanda...

Ricardo.Faria. 


segunda-feira, 14 de abril de 2014

UM MÉDIUM DE UMBANDA



O Trabalho do Médium Umbandista.
É dar passes para libertar os irmãos da terra dos
maus espíritos, dos maus fluidos.
E dos maus pensamentos, doutrinar os desencarnados que encostam nos
encarnados para fazê-los sofre.
Ajudar os irmãos da terra a lutar pelo conquista do pão de cada dias.
Procurar Paz e a prosperidade dos lares,
enfim conduzir as ovelhas desgarradas ao rebanho de
Oxalá . Sejam elas desencarnadas ou não.

Ao conhecerem a doutrina da umbanda,
compreenderam a razão do sofrimento e a necessidade da dor como
buril lapidador das almas , e muitos  tornam-se bons
Médiuns cumpridores de seus deveres corajosos e resignados para
enfrentarem a vicissitudes da vida, ardorosos trabalhadores  de 
Oxalá e Mãe Iemanjá para a prática do amor e da Caridade.

A Umbanda sem doutrinação deixa de ser Espiritismo, e, deixando de
ser Espiritismo, deixa de ser Umbanda.


Glória a  Deus nas alturas e luz, muita luz para a falange de
Umbanda!
Salve os Caboclos, os Preto Velhos,
As Crianças
Ao nosso Pai Oxalá
E Sinta a Paz...

Ricardo.Faria.




sábado, 5 de abril de 2014

A UMBANDA É GENUINAMENTE BRASILEIRA

              A NOSSA  UMBANDA

   


Trata-se de um religião que trabalha diretamente com entidades do plano astral superior e ou com seres da natureza ( os elementais)  e utiliza a mecânica da incorporação para  trabalhar as necessidades emergenciais do homem, trazendo a força e a sabedoria dos mestres da colônia espiritual de Aruanda para cura e a energização do campo astral humano, com a atuação nos centros de força  (Chacra) e nos campos energéticos das pessoas que vêm em busca de socorro alivio e cura para suas dores morais e físicas e também traz muito ensinamento das verdades da espiritualidade maior, com bases no evangelho de nosso

                                SENHOR
                                     JESUS
                                        CRISTO                                 
As questões de cunho cientifica, filosófica e religiosa da Umbanda Tradicional estão apoiadas na luz trazida pelos espíritos superiores através do espiritismo.
Estudo científico, afim de que possamos compreender e estabelecer as comunicações com os espíritos, bem  com o estudo da mediunidade.
A filosofia,com as mesmas indagações e respostas esclarecidas a luz dessa doutrina..
Religiosamente pratica o cristianismo sustentado no

                                AMOR
                                     FÉ
                                   CARIDADE . 




Orientada pelos guias espirituais  espíritos que atuam na 
Umbanda sob uma determinado linha que por sua vez esta ligada diretamente a um determinado Orixá.
Os guias têm ricos conhecimentos de Amor, Caridade  Fé
Justiça e Evolução, entre outros, que se manifestam através da
mediunidade dos médiuns, sendo a pratica da incorporação uma delas;

 ( Ato pelo qual uma pessoa Médium,consciente, 
semi - consciente ou consciente, permite que outros espíritos falem e ou manifestem-se através de seu corpo físico ).


                             É FORÇA  QUE 
                             NÓS DA VIDA...


     Cada casa de Umbanda tem a sua forma de interpretar a Umbanda; Os ritos também diferem de casa para casa.
a maioria utiliza atabaques e outros instrumentos musicais para acompanhar os seus pontos cantados,mas alguns só cantam mantras.
      No caso de nossa casa cantamos os pontos.


                           Bem Aventurados
                                   Os Simples.


      Toda gira de Umbanda tem como base o processo de defumação elemento característico das giras. que consiste na queima de ervas essenciais, com o fundamento de limpeza do campo áurico energético das pessoas e do ambiente.
       Também para que a faixa vibracional seja
ajustada para o recebimento das entidades que ali trabalharão, pois os Médiuns através de vários rituais, estarão assim preparando-se. 

                Oxalá poderoso e cheio de
                    bondade,derramai sobre nós 
                   os vossos eflúvios infundindo em
                  todos nós a nossa tarefa.

 Espíritos de Luz; daí aos Médiuns a vossa força para que estes a transmitam aos irmãos que dela necessitam.



      As giras se iniciam com os pontos cantados defumação e a incorporação após a  incorporação dos Médiuns (Aparelhos)
Pelo seus respctivos guias, inicia-se o atendimento Espiritual para o público em que todos são convidados a tomar  o Passe  com os guias que estão incorporados que trabalham exclusivamente para a                                          CARIDADE...

                 Todo o serviço
                       da
                 Umbanda
                   É  De
                 Caridade

         Jamais cobrando ou aceitado retribuição
 de qualquer espécie por atendimentos consultas ou trabalhos.

                 Quem cobra por serviço Espiritual
               Não é verdadeiramente
                      Umbandista.



    
Essa Bandeira de carregar a nossa religião para um movimento de União;
Fortalecendo e mostrando que somos
             Umbandistas...

                      Ser um verdadeiro

                             Umbandista
                                 É Apenas
                                    Sequir o Exemplo
                                         Do Mestre
                                              Jesus...

                   SALVE
                      A
                        UMBANDA....

                                   
 - Asa norte - W4 Norte 711/911 - Brasília - Brasil
                                       
                         


                                        



                                



                        
  
                                    
                                     
                                                    

                                                                               

                                          Ricardo.Faria
      

     



 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

ÉPOCA EM QUE SURGIU A UMBANDA NO BRASIL

Umbanda: Religião Genuinamente Brasileira




 UMBANDA NO BRASIL




Em fins de 1908, uma família tradicional de Neves, Rio de Janeiro, foi surpreendida por uma ocorrência que tomou aspecto sobrenatural: o jovem Zélio Fernandino de Morais, que fora acometido de estranha paralisia, que os médicos não conseguiam debelar de forma alguma, certo dia ergueu-se do leito e declarou: "Amanhã estarei curado". No dia seguinte, levantou-se normalmente e começou a andar, como se nada, antes, lhe tivesse tolhido os movimentos. Contava apenas 17 anos e destinava-se à carreira militar da Marinha. A medicina não soube explicar o que tinha ocorrido. Os tios, que eram padres católicos, foram colhidos de surpresa e nada esclareceram sobre a misteriosa ocorrência. Um amigo da família sugeriu, então, uma visita à Federação Espírita de Niterói, presidida por José de Souza, na época.
 No dia 15 de novembro de 1908, o jovem Zélio foi convidado a participar de uma sessão, e o dirigente dos trabalhos determinou que ele ocupasse um lugar à mesa. Tomado por uma força estranha e superior à sua vontade, contrariando as normas que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, o jovem Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor", e retirou-se da sala. Pouco depois, voltou trazendo uma rosa, que depositou no centro da mesa. Essa atitude insólita causou quase um tumulto.
 Restabelecida a corrente, manifestaram-se espíritos que se diziam de pretos escravos e de índios ou caboclos, em diversos médiuns. Esses espíritos foram convidados a se retirar pelo presidente dos trabalhos, advertidos do seu estado de atraso espiritual.
 Foi então que o jovem Zélio foi novamente dominado por uma força estranha, que fez com que ele falasse sem saber o que dizia. (De acordo com o depoimento do próprio Zélio à revista Selecções de Umbanda, em 1975).
 Zélio ouvia apenas a própria voz perguntar o motivo que levava os dirigentes dos trabalhos a não aceitar a comunicação daqueles espíritos e por que eram considerados atrasados - se apenas pela diferença de cor ou de classe social que revelaram ter tido na ultima encarnação.
 Seguiu-se um diálogo acalorado e os responsáveis pela mesa procuraram doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que estaria incorporado em Zélio e desenvolvia uma argumentação segura.

Um dos médiuns videntes perguntou, afinal: "Por que o irmão fala nesses termos pretendendo que essa mesa aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? E qual é o seu nome, irmão?" Respondeu Zélio, ainda tomado pela força misteriosa: "Se julgam atrasados esses espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei em casa desse aparelho (o médium Zélio) para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou.
  Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados ou desencarnados. E, se quiserem saber o meu nome , que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim." "Julga o irmão que alguém irá assistir ao seu culto?", perguntou com ironia o médium vidente; ao que o Caboclo das Sete Encruzilhadas respondeu: "Cada
Para melhor compreensão da umbanda e da nossa postura, sugiro  a leitura atenta das restantes páginas propostas na página principal deste site.
colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei".
Zélio de Morais contou que no dia seguinte, 16 de novembro, ocorreu o seguinte: "Minha família estava apavorada. Eu mesmo não sabia o que se passava comigo. Surpreendia-me haver dialogado com aqueles austeros senhores de cabeça branca, em volta da mesa onde se praticava um trabalho para mim desconhecido. Como poderia, aos 17 anos, organizar um culto? No entanto eu mesmo falara, sem saber o que dizia e porque dizia. Era uma sensação estranha, uma força superior que me impelia a fazer e a dizer o que nem sequer passava pelo meu pensamento".
 "E no dia seguinte, em casa de minha família, na rua Floriano Peixoto, 30, em Neves, ao se aproximar a hora marcada - 20 horas - já se reuniam os membros da Federação Espírita, seguramente para comprovar a veracidade do que fora declarado na véspera; os parentes mais chegados, amigos, vizinhos e, do lado de fora, grande número de desconhecidos".
Às 20 horas, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que se iniciava, naquele momento, um novo culto em que os espíritos de velhos africanos, que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase exclusivamente para trabalhos de feitiçaria, e os índios nativos de nossa terra poderiam trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social. A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica desse culto, que teria por base o Evangelho de Cristo e, como mestre supremo, Jesus.
 Deu, também, o nome desse movimento que se iniciava; disse primeiro allabanda (ou um dos presentes assim anotou), mas, considerando que não soava bem a sua vibratória, substituiu-o por aumbanda, ou seja, umbanda, palavra de origem sânscrita, que se pode traduzir por "Deus ao nosso lado" ou "o lado de Deus".
 Muito provavelmente ficou o nome umbanda, e não aumbanda, porque alguém anotou a palavra separadamente (a umbanda). Sobre o assunto, diz Ramatis, no livro A Missão do Espiritismo: "A palavra AUM é de alta significação espiritual, consagrada pelos mestres; BANDHÃ, em sua expressão mística iniciática, significa movimento incessante, força centrípeta emanada do Criador. A palavra AUMBANDHÃ, pronunciada na forma de um mantra, aproxima-se melhor da sonorização OMBANDA, sendo ajustada à doutrina de Umbanda, praticada no Brasil".
 Voltemos ao relato de Zélio: "A casa de trabalhos espirituais, que no momento se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o Filho nos braços, também seriam acolhidos, como filhos, todos os que necessitassem de ajuda e de conforto".
 "Ditadas as bases do culto, o caboclo passou à parte prática dos trabalhos, curando enfermos. Antes do final da sessão, manifestou-se um preto-velho, Pai Antônio, que vinha completar as curas " .
 Nos dias seguintes, verdadeira romaria se formou na casa de Zélio. Enfermos vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cujas manifestações haviam sido consideradas como loucura, deixaram sanatórios e deram provas de suas excelentes qualidades mediúnicas. Estava criada a Umbanda no Brasil.
 Em 1935 estavam fundados os sete templos idealizados pelo caboclo das Sete Encruzilhadas, coroando de êxito o que nos parece ter sido um dos movimentos, entre outros semelhantes e não registrados, mais importantes da criação da Umbanda no Brasil.
 Zélio desencarnou em outubro de 1975, aos 84 anos de idade. De seu trabalho resultou a Umbanda de hoje, que abrange cerca de 30 milhões de adeptos, segundo estimativas apresentadas no 2o Festival Mundial de Artes Negras, realizado em Lagos, na Nigéria, pelo professor René Ribeiro, da Universidade Federal de Pernambuco, que demonstrou que a Umbanda era a religião que mais crescia no Brasil. O professor Ribeiro baseou-se em dados do IBGE.



Zélio Fernandino de Morais