SÃO JORGE OGUM
QUE OGUM TE DEFENDA COM SUA ESPADA
DE TODO MAL QUE TENTAR APROXIMAR DE VOCÊ,
QUE ELE FAÇA DE VOCÊ UM GRANDE GUERREIRO.
O Dia de São Jorge é comemorado no dia 23 de abril e é
feriado municipal no Rio de Janeiro.
São Jorge foi um padre e soldado romano no exército do
imperador Diocleciano, e é venerado como mártir
cristão.
São Jorge é um dos santos mais venerados no
catolicismo,
e ficou imortalizado no conto em que mata o dragão.
O Dia de São Jorge é celebrado por várias nações para
quem o santo é patrono, como Reino Unido, Portugal,
Geórgia, Catalunha e Bulgária.
No sincretismo religioso, São Jorge corresponde ao orixá
Ogum, Senhor da guerra, indomável e imbatível
defensor da lei e da ordem, defende os fracos e os que
estão em demanda.
Imagem do santo localizada na Igreja de São Jorge no Centro do Rio de
Janeiro
História
De acordo com as lendas, Jorge teria nascido na antiga Capadócia,
região do centro da Anatólia
que, atualmente, faz parte da República da
Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina
com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria
originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao
atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a
que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a
capitão do exército romano devido a
sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe
conferir o título de conde da província da
Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia,
exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas
que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador Diocleciano.
Em 302, Diocleciano (influenciado por Galério)
publicou um édito que mandava prender todo soldado romano cristão e que
todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Jorge
foi ao encontro do imperador para objetar, e perante todos declarou-se
cristão. Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o imperador
tentou dissuadi-lo oferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Como
Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo,
o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos.
E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe
perguntava se renegaria a Jesus para adorar os deuses romanos. Todavia,
Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado
notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado,
inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo.
Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo
no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia
(Ásia Menor).
Ícone de São Jorge, Museu Cristão-Bizantino, Atenas
Brasão de Armas de Moscou, cidade que tem São Jorge
como Padroeiro.
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe.
Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório
aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o
Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos
primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e
quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, no Império Bizantino, no Estreito de Bósforo
na Grécia,
São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
Ogum em yoruba:
Ògún)
é, na
mitologia yoruba, o orixá ferreiro, senhor dos metais.
O próprio Ogum forjava suas ferramentas,
tanto para a caça, como para a agricultura,
e para a guerra.
Na África
seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho
mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé,
identificado no jogo do merindilogun
pelos odu etaogunda, odi
e obeogunda, representado materialmente e
imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba
ogun.
Ogum é considerado o principal orixá a descer do Orun (o céu), para o
Aiye (a Terra), após
a criação, um dos semideuses visando uma futura
vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários
nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro
orixá a vir para a Terra".
Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos
iorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha
wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um
lugar chamado 'Ire-Ekiti'.
É também chamado por Ògún, Ogoun, Gu, Ogou,
Ogun e Oggún. Sua primeira aparição na mitologia foi como
um caçador chamado Tobe Ode.[
filho de Oduduwa e Yembo, irmão de Xangô, Oxossi,
Oxum e Eleggua.
Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a
cidade de Ifé.
Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente
em Ifé.
Ogum é um orixá importantíssimo na África
e no Brasil.
Sua origem, de acordo com a história, data de eras remotas. Ogum é o
último imolé.
Os Igba Imolé eram os duzentos orixás da direita que foram destruídos
por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que
restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos orixás da
esquerda.
Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele
tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca,
machado,
pá, enxada, picareta,
espada
e faca,
com as quais ajuda o homem a vencer a natureza.
Tradicionalmente um guerreiro, Ogum é visto como uma poderosa divindade
dos trabalhos em metal, semelhante à Ares e Hefesto
na mitologia grega e Visvakarma na mitologia hindu. É representado, no Brasil,
como São Jorge; como tal, é poderoso e triunfal, mas também exibe a
raiva e destrutividade do guerreiro cuja força e violência pode virar
contra a comunidade que ele serve.
Dá força através da profecia e magia, e é procurado para ajudar as
pessoas a obter mais um governo que dê resposta às suas necessidades.
Na tradição religiosa afro-brasileira
Candomblé,
Ogum (como é conhecida essa divindade iorubá no idioma português) é freqüentemente identificado com São
Jorge. Isto acontece, por exemplo, no estado do Rio Grande do Sul e na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, Ogum
também é representado por Santo Antônio, como freqüentemente é feito na região nordeste do
Brasil, por exemplo, na Bahia.
Ogum
na Umbanda
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ogum Megê
Ogum é um dos principais orixás
cultuado na Umbanda, sincretizado
com São Jorge e Santo Antônio na Bahia. Seu dia é o 23 de abril.1
Características :
Logum ou Ologum (olo = senhor, gum = guerra, ou seja, o
senhor da guerra ou guerreiro) é uma divindade da cultura Iorubá,
região onde localiza-se hoje a Nigéria.
Nos domínios de Obéocutá, seu culto era essencialmente agrário, como ainda o é, é a divindade do ferro, quem
produz as ferramentas necessárias ao cultivo.1
Nesta Região, poucos são os que dominam a arte de fundir
e moldar o ferro de forma manual. Por isso, todos que dominam esta
técnica são considerados protegidos de Ogum.
Na África,
a organização teológica funciona de modo diferente à forma como se
desenvolve a religiosidade afro no Brasil. Lá, as pessoas acreditam que a
divindade Iorubá é um ancestral comum aos moradores da tribo, cidade,
ou etnia e não como uma divindade, como o é no Brasil.1
No caso, grande parte das pessoas que praticam as religiões
"tradicionais" da região de Obéocutá, acreditam que Ogum seria seu
ancestral divinizado. Quanto ao mito, Ogum é lembrado como conquistador e
caçador, como quem sempre defendeu os seus e sempre proveu de alimentos
sua tribo. Contudo, no Brasil seu mito muda de aspecto, devido a lógica
da escravidão, os africanos acabam por exaltar
outros aspectos desta divindade, de forma a contemplar seus anseios,
buscando se livrar dos castigos dos seus senhores, passavam então a
privilegiar o aspecto guerreiro e violento da divindade.2
Ogum é o guerreiro, general destemido e estratégico, é aquele que veio
para ser o vencedor das grandes batalhas, o desbravador que busca a
evolução. Defensor dos desamparados, segundo a lenda, Ogum andava pelo
mundo comprando a causa dos indefesos, sempre muito justo e benevolente.
Ele era o ferreiro dos orixás, senhor das armas e dono das estradas.
Irreverente, pois é um orixá valente, traz na espada tudo o que busca.
É considerado protetor dos policiais, ferreiros,
escultores, caminhoneiros e todos os guerreiros.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Na nossa Umbanda.
Alinha ou vibração de
Ogum é conhecida como linha de são jorge.
A vibração de Ogum é, portanto, Fogo da salvação ou da Glória.
É também o Mediador, o Controlador dos choque consequentes ao Karma. É alinha das demandas da Fé, das aflições e das lutas, batalhas. É a divindade que no sentido místico protege a todos.
= O Fogo Sagrado
= A Luta Sagrada
= O Luta Divina
= O Fogo da Glória ou da Salvação.
= Fogo, Guerreiro
= O Guerreiro Pacificador
= O Guerreiro, o Batalhador pela Fé.
: Ogum é aquele que neutraliza de seu poder as iniquidades e os conflitos Kármicos.
Em caráter hierático, Ogum lembra-nos os grandes
condutores no inicio de suas tarefas.
Ogum é o condutor de grande Exército de Almas.
: Desempenham sérias funções no planeta terra, dentro desse movimento Umbandista.
Vibração de Ogum São:
1) Ogum Delê
2) Ogum Rompe-Mato
3) Ogum Beira-Mar
4) Ogum Malê
5) Ogum Megê
6) Ogum Yara
7) Ogum Matinata
Ogum como Guerreiro de Umbanda é o batalhador, o vencedor de: Demandas.
SALVE SÃO JORGE
OGUM IÊ MEU PAI!
Ogum
Se meu
pai é Ogum,
Vencedor de demanda
Quando vem de Aruanda é pra salvar filho de Umbanda
Se meu
pai é Ogum,
Vencedor de demanda
Quando vem de Aruanda
é pra salvar filho de Umbanda
Ogum,ogum, ogum
Ogum,ogum, ogum
Salve os campos de batalha
Salve, Salve,Salve
Ogum, Ogum, Ogum
Ogum, Ogum, Ogum.
Eu tenho Sete Espadas pra me defender
Eu tenho Ogum na minha
companhia
Seu Ogum é meu Pai
Seu Ogum é meu guia
Seu
Ogum é meu Pai
Vivo com Deus e a Virgem Maria.
Ô gente sarava Ogum
Ele é nosso general
Diz Ogum é de Lei
lê lê
Diz Ogum é de lá, lá, lá
A coroa de Ogum de Lei
Só Deus
pode tirar.
Capitão do Mato mandou me chamar
Tempo não tenho
Caminho há
Olha
o militar
Quem está de ronda
É militar.
Mas
ele é praça de cavalaria
É Capitão –
Oficial do dia.
Ogum olha a sua bandeira
É branca, é verde, é
encarnada
Ogum, nos campos de batalha
Ele venceu a guerra
Sem
perder soldados.
A sua espada é de ouro
Sua coroa é de Rei
Ogum é
Tata de Umbanda
Seu cangira, munganga
Ogunhê!
Mandei selar meu cavalo
Para Ogum viajar
Vai
para a terra de Nª Sra da Glória
Ele vai, mas torna a voltar
É
madrugada
Toca a alvorada
E aí vai Ogum
Seu Ogum
A
benção meu pai
Quem é filho de Ogum
Roda, balança e não cai
Selei, selei, seu cavalo selei
Olha,
Ogum já vai embora
Seu cavalo selei
Seu ordenancia mandou avisa
Seu
cavalo está pronto para ir viajar
Mas como é lindo no clarão da lua
Seu
cavalo branco com a imagem sua
Que Oxalá nos abençoe sempre...
Saravá !!!
Ricardo.Faria